26 de julho de 2012
Unhas postiças pra quem não levou porrada
24 de maio de 2012
Coluna no Lola Cultural: olha lá!
Hoje recebi um email da Dandara, que trabalha na parte das mídias sociais da marca Lola Cosmetics, me convidando para escrever na coluna Lola Cultural. Bem, mas o que a Lola Cosmetics tem a ver com a Bed Head? É que os produtos da Lola têm embalagens divertidas, modernas, que por vezes remetem às da marca inglesa, e a reputação da Lola – marca brasileiríssima – é das melhores.
Quem quiser dar um confere na coluna, é só clicar aqui. Lá eu falo sobre a importância da moda no dia a dia, minha relação com a moda e, é claro, sobre o Brasil Fashion Pobre.
Lá no site você também pode ver onde há os produtos para venda e escolher a linha que seja mais adequada aos seus cabelos.
E, é claro, nada melhor do que dar preferência a uma marca brasileira, incentivando a produção nacional de produtos de qualidade!
4 de abril de 2012
Moda Mercatto!
13 de março de 2012
Sem roupa pro casamento - um look rock and roll
Como eu já havia dito aqui uma vez, o problema é que me falta paciência para essas firulas de arrumações festivas, e, quanto menos trabalho der o visual, melhor. Para não repetir a roupa do recente casamento ao qual eu havia ido, ligeiramente assolada pelo medo de ser marcada nos álbuns alheios do Facebook com o mesmo vestido em dois eventos distintos e sem dinheiro pra comprar outra roupa, o negócio foi ver o que tinha em casa mesmo: uma blusa pretinha de algodão com pedrinhas pretas e brilhantes, comprada na Liquidação a Preço de Banana por menos de R$10, e uma calça social preta. Tudo muito básico e apropriado.
Eis que então ocorreu o erro no qual ninguém nunca deve cair: a roupa, que estava pensada há semanas, só foi ser realmente provada na hora da arrumação para a festa. Ou seja, não foi provada, foi vestida mesmo. Foi aí que percebi que a blusa, comprada na grande liquidação da Marisa, possuía o número 48, e não havia linha, fitinha de cetim, alfinete ou outro método que disfarçasse o seu tamanho desproporcional, pois o tecido ficava todo marcado e com aquela cara de cambalacho. O comércio na rua estava fechado, e à minha frente o que se abria era um abismo jamais imaginado antes: eu não morava mais na casa da mamãe para pegar as roupas dela.
Assim a ideia foi criar mais um improviso, desses que a gente disfarça pra dizer que quis fazer daquele jeito mesmo. A solução surgiu a partir da composição de um look rock and roll: um vestido preto básico com a saia evasê, que (dizem) disfarça as gordurinhas e tem um ar meio 50’s; uma bolsa pequena preta com detalhes em HQ, nada apropriada para um casamento, e um mary jane preto. Maquiagem carregada e cabelos presos para cima. E o Guga, que só tinha providenciado um terno, ficou de calça jeans, All Star de couro e camisa dos Beatles. Tudo muito rock and roll e com aquele ar de transgressão.
Look completo, com os clássicos óculos do Saara.
A ideia de compor um look em casal sugere um conjunto, uma unidade no estilo. Isso, no caso do improviso ou não, deve fortalecer o argumento de que se trata de uma atitude deliberada; trata-se de imprimir a sua marca natural e cotidiana em um formato que se diz padrão: é criar uma transgressão intencional às regras estabelecidas (de querer quebrar os paradigmas em um casamento ou qualquer evento formal). Isso não significa que estando sozinho não seja possível criar um look e mostrar bastante atitude. Em um outro casamento, cheio de pompa e ostentação, vi uma moça com um vestido indiano e cabelos soltos partidos ao meio. Como não a conhecia, não sei se ela passara por semelhante perrengue e tentou dar aquela disfarçada ou se ela de fato quis fazer a diferença e marcou sua personalidade com estilo, sem perder a elegância. E ficou ótimo! Também me lembrei da Renata, leitora deste blog, que não curte o estilo urbano e mais se identifica com o esquema prenda de CTG. Tudo é uma questão de adaptação, se possível sem perder o bom-senso.
31 de janeiro de 2012
Loosho & Poder na Citycol
Uma dessas lojas é a Citycol, presente em quase todos os calçadões da cidade. Como eu havia feito a comparação no post sobre a Sul Center Fashion, em Porto Alegre , a Citycol geralmente é pequena, porém numerosa e tão popular quanto a outra loja. Mesmo sendo eventualmente citada como loja de baixa qualidade, possui uma diversidade considerável em estilo e variedade nos preços (praticamente todos baixos). Garimpando bem, que mal tem?
Para se comprovar o sucesso da loja, cito um fato: em São Cristovão há um largo muito conhecido, chamado Pedro Lobianco. Fica no meio de duas avenidas de grande movimentação - a São Luís Gonzaga e a do Exército. Além disso, o largo serve de passagem para o estádio do Vasco, a Feira de São Cristovão, o largo da Cancela, o Colégio Pedro II e a Linha Amarela, o que de certa forma autoriza a existência de um diversificado e farto comércio. Mas se você perguntar a alguém onde se encontra o tal do largo Pedro Lobianco, ninguém saberá indicar. Simplesmente porque ele é conhecido como o larguinho da Citycol, loja existente dentre inúmeras outras por ali.
Há um tempo eu estava querendo comprar um vestido desses cuja parte de baixo é de uma cor, e a de cima, de outra, sugerindo a combinação de vestido+blusa. Mais ou menos como a combinação clássica das eternas litras consagradas pela Coco Chanel:
Os preços no entanto me desanimavam, e eu acabava não investindo no item. Passeando pela Citycol na tarde de hoje, eis que me deparo com um vestido muito simpático e com o valor mais simpático ainda: custando menos do que a metade do valor de vestidos em lojas, digamos, convencionais, este saiu pela belíssima bagatela de R$19,90. A combinação que fiz com um colar verde, sandália e bolsa vermelhas fugiu um pouco da sobriedade sugerida pelo p&b do vestido.
E, falando em listras, estas não saem nunca da tendência justamente pela sua versatilidade e pelo ar sofisticado. Com boas composições, é possível fazer desde um look básico até um mais chique.
E foi também lá na querida lojinha que encontrei uma variedade infinda de regatas listradas por atraentes R$7,99. Confesso que, com este jeans que vesti para a foto, achei a combinação muito simplória e não gostei muito, mas imaginando esta mesma blusa com outros componentes certamente sai coisa melhor. A calça é da Renner, e o sapato é uma Melissa Ultra Gareth Pugh.
E, por fim, outra tendência escondida nas ararinhas. Estampas floridas e frescas têm sido resgatadas nos últimos tempos, e o short-saia, que me parecia ausente desde os áureos tempos de infância, também.
Adotadas até mesmo por celebridades lindas e escovadas, no mundo real o short-saia também é possível (bem menos glamouroso, rs). Neste calor do capiroto, além de sugerir um frescor pela estampa, a saia (R$14,90), junto com um oxford básico (este, da DiSantinni, R$19,90) também cria um ar romântico.
E com menos de uma oncinha, três itens novos no armário e ótimas possibilidades de combinação. Tá vendo? Quero ver agora quem é que vai fazer cara feia com as etiquetas da Citycol.