4 de abril de 2012

Moda Mercatto!

Semana passada o Brasil Fashion Pobre completou dois anos de existência, é muito amor! Nesse entrementes, com altos e baixos, acho que é possível dizer que o balanço é positivo, afinal, estamos aqui firmes e fortes. E vai aqui um muito obrigada às leitoras amigas! Brigada, gentem!

Aliás, aproveitando o momento de agradecimento e de reflexão, eu estava pensando em algumas repercussões que ele gerou ao longo desse tempo, principalmente por causa do subtítulo: "A moda do pobre brasileiro". Já vieram perguntar o porquê de eu não postar aqui o estilo ném, ou de eu não dar ênfase à moda piriguete, já que se trata da moda do pobre brasileiro. Na verdade a intenção do blog nunca foi criar estereótipos para "o pobre", e sim mostrar algumas opções de roupas e objetos que possam ser alternativas interessantes e com preços decentes para pessoas pobres como eu. E a palavra pobre usada não no sentido pejorativo, nem vitimizador: apenas representando pessoas que trabalham à beça, precisam pagar suas contas e não vão despender metade do seu salário em uma roupa, visto que, com bom-senso, paciência e criatividade, é possível se vestir de forma confortável e compatível com seu estilo sem se escravizar por nada nem comprometer o orçamento. Era isso, rs.

Aproveitando o embalo, hoje vou falar de uma marca que conquistou meu coração há pouco tempo: a Mercatto. A Mercatto é o tipo de loja que capta as tendências que estão rolando, mas ao mesmo tempo não fica completamente presa a elas (muito embora em cada coleção haja estampas e peças muito próprias, as lojas sempre apresentam peças básicas de bom gosto), oferece tamanhos democráticos para o padrão brasileiro, tem cortes maravilhosos que valorizam o corpo, é uma marca consolidada com quase vinte anos de mercado e com lojas em todo o Brasil e, apesar de tudo isso, tem preços muito honestos e compatíveis com o material ofertado. Ninguém se sente culpado por pagar uma fortuna por um pedaço de pano porque lá um pedaço de pano tem um preço justo. Que assim continue sendo!

Para comprovar as características elencadas acima, vou mostrar algumas aquisições minhas da Mercatto.

Esta foto é um vestido da nova coleção. Vejam como o corte favorece a cintura e disfarça o excesso de peso. As mangas bufantes dão um ar elegante, o que possibilita o seu uso em ocasiões formais.



Vestido Mercatto R$42,90
Melissa UltraWedge (genérica) R$39,90
Bolsa Metropolitan Museum of Art (presente da Mari)
Colar do Saara R$1,99

Na formalidade mais estilo escritório, comprei anteontem esta pantalona maravilhosa. Nesta foto coloquei a calça sobreposta à camisa, mas fica ótima por baixo também, fazendo o cós baixo. A cabeça cortada ficou por conta do automático da câmera e das caixas de leite que não deram conta do recado.



Calça Mercatto R$49,90
Camisa Mercatto R$25,90
Bolsa Marisa R$59,90
Sapato (não aparece, mas era a Melissa UltraGirl, presente de uma amiga)
Colar que mamãe trouxe da Bahia

Saindo da formalidade, a regatinha verde é ótima para um dia quente. Na composição, com a bermuda com corte de alfaiataria, chapéu e chinelos, cabe muito bem em um passeio por esta cidade mais linda. Mas tanto a bermuda de alfaiataria (que na verdade era uma calça bag, de skatista, dos meus idos tempos, que mamãe reformou) como a regata também compõem ótimos looks para o trabalho.



Calça: mamãe que fez
Regata Mercatto R$19,90
Havaianas do Guga
Chapéu de um camelô na Feira do Blvd. Edgar Quinet 5
Colar da Feira de São Cristóvão R$8

E, para finalizar, uma das peças-chave, carros-chefes de coleção. Um vestido da coleção do ano passado, que tem uma abertura ótima nas costas, um corte muito bom, mas que infelizmente a estampa vulgarizou e todo mundo vivia se esbarrando pelas ruas como par de jarra.



Vestido Mercatto (não lembro o preço, acho que R$39,90)
Melissa Trupe + Alexandre Hercovitch R$70

A Mercatto é uma dessas marcas que comprovam que não é necessário muito para compor looks bacanas, que lojas de shopping não precisam ser abusivas pela mera justificativa de serem de shoppinge que não é preciso ser uma modelo pra comprar roupas da tendência. Uma verdadeira compatibilidade com os valores do Brasil Fashion Pobre.

Agora, depois desse merchan todo, eu bem que merecia um brinde, né verdade?

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